26.2.12

O laço entre obra de arte e espectador

O artista põe em evidência um signo ou uma imagem. Deixemos por ora suas motivações. O receptor, com uma capacidade sensível pré-determinada por reservas de consequências estéticas será então tomado pela indeterminação da obra de arte. Nesse instante a sensação instaura-se portanto impregnada e sua apreciação será uma questão de hermenêutica pessoal. Talvez para o ofício do critico de arte dá-se aqui um véu de neblina entre A e B que lhe importaria iluminar, mas, penso eu, ociosa tarefa uma vez que tudo tende a empalidecer indefinidamente sob suas lanternas retóricas.
Luiz Palma