7.9.12

O absurdo não é do mundo nem do homem

...toda negação contém uma floração de sim, o pensamento, que Camus diz humilhado, permanece vivo mesmo num mundo sem unidade nem finalidade, sem mais-além divino, pois o homem, "senhor de seus dias", permanece, como Sísifo, um lutador sempre em marcha: sua "pedra rola mais uma vez (...). É preciso imaginar Sísifo feliz."





Jacques Colette. Existencialismo. L&PM. Porto Alegre. 2009
Imagem: composição anomórfica de Marcos Muzi.