21.12.06

ICONOFILIA

Imago ou não imago. Imagine o dilema que se quer por às artes plásticas - o fim, a morte, a incapacidade de inovar: tudo já teria sido realizado. Nada mais há para romper-criar. Para o artista criador-operário ou teórico-criador o mundo incomensurável de possibilidades de registro e criação digital só o alucina mais. Tolice pensar que a parafernália eletrônica o substitui. Técnicas e ferramentas se sucedem há muito tempo e o imaginário e a produção das formas visuais e dos símbolos plásticos sofisticam-se ou simplificam-se em sínteses inovadoras tal qual o pensamento humano. Uma garatuja infantil expressa mais emoção e sugestão estética do que um software 2007. Somos criadores ubíquos e incessantes.