9.9.15

Desde que o mundo é arte
Nada mais se parece com ciência ou religião.
Mas os corvos continuam a voar.
Mostram-se agora como os criadores de tendências.
Multidespidos ao invés da negra pluma,
gorjeiam fininho a rapina capitalista.
São a um só voo tradição e ausência.
Osso e desprendimento carnal.
Mas aí o oco dói e o corvo pia: sou do século XXI.



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