10.9.11

Ao interpelar-me
Ouço o eco das mesmas questões
Isso não me estranha.
Se acordo feliz
Ou aturdido pela luz do dia inteiro
Se saio para a rua empertigado
Ou se fico eu na cama de alma nua
Isso desdenha.
Sinto e ainda mais eu me fustigo
Quando acendo as velas da razão
E encontro-me com as sombras luminosas do desejo.


texto e foto de Luiz Palma