Narciso foi puro até o advento do marketing
Todo o meu destino é obediência à força do meu amor.
Caro CORPO, abandono-me ao teu poder único;
As quietas águas me atraem para onde estendo os braços:
A essa pura vertigem não resisto.
Que poderei fazer, ó minha Beleza, que tu não queiras?
Paul Valéry, Cantate du Narcisse, Cena II.
In: Eros e Civilização. As Imagens de Orfeu e Narciso. Herbert Marcuse
Foto Luiz Palma. Astrolábio Ateliê. Rua Livi, SP.