24.5.06

quinze dias de maio de 2006

Os sinos em São Paulo não dobram por ninguém. Ouço e digo coisas do cotidiano violentado daqueles dias e das mortes de vidas breves e tardias como se fora um acontecimento distante. Só o medo difuso estava próximo. Merdradas foram as reações civil e governamental. Os trens e os aviões partiam com atraso e chegavam amarelados de algum lugar e tudo parecia ser o que certamente não era. Mas a vida florescia ainda assim e flores no Astrolábio brotaram. Brunoro, Cláudio e Maíra. Nada...flutua.