26.2.12

O laço entre obra de arte e espectador

O artista põe em evidência um signo ou uma imagem. Deixemos por ora suas motivações. O receptor, com uma capacidade sensível pré-determinada por reservas de consequências estéticas será então tomado pela indeterminação da obra de arte. Nesse instante a sensação instaura-se portanto impregnada e sua apreciação será uma questão de hermenêutica pessoal. Talvez para o ofício do critico de arte dá-se aqui um véu de neblina entre A e B que lhe importaria iluminar, mas, penso eu, ociosa tarefa uma vez que tudo tende a empalidecer indefinidamente sob suas lanternas retóricas.
Luiz Palma

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

bom é quando o crítico de arte pode se despojar da 'sensatez' estética e teórica e, para além da racionalidade, apreciar com outros sentidos, a arte com que se depara.

26/3/12  
Anonymous dartur bar disse...

... continuando meu comentário anterior...
Qual é o lugar do crítico de arte?
Da neutralidade?
Da assepsia?
Da isenção?
Do saber mais?
Ou,
daquele que se deixando 'fragilizar,contaminar e iuminar'?

26/3/12  

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