26.1.12

Roland Barthes

Três forças ou virtudes que constituem um artista (1980)
VIGILÂNCIA
O artista surpreende-se e admira,
seu olhar pode ser crítico, mas não é acusador.O artista não conhece o ressentimento. É uma vigilância amorosa, uma vigilância do desejo.
SABEDORIA
Não se trata de uma virtude antiga e muito menos um discurso medíocre,mas, ao contrário, o saber moral, a acuidade de discernimento que lhe possibilita nunca confundir sentido e verdade.
FRAGILIDADE
A mais paradoxal de todas. O artista procura deixar o caminho do sentido aberto e como que indeciso, por escrúpulo, realiza sua obra de forma não dogmática nem insignificante.
"... incerteza do sentido" na obra cinematográfica de Antonioni. Jornal Folha de SP. Pág. 6, caderno Mais. 05/08/2007)




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